Artigos sobre Psicologia e Saúde Mental com Karen Holanda - Psicóloga Clínica

Resolvendo CONFLITOS de forma consciente!

Viver um relacionamento significa dividir alegrias, desafios e, claro, conflitos. E tudo bem — discutir faz parte. O problema é quando essas brigas começam a desgastar, machucar e gerar aquela sensação de que nada mais muda. Muitas pessoas, quando chegam a esse ponto, começam a pensar que talvez terminar seja o único caminho. Mas a verdade é que, na maioria das vezes, o problema não é o casal… é a forma como o casal tenta resolver o problema.

Casais que aprendem novas habilidades de comunicação e reconexão têm grandes chances de transformar completamente o relacionamento. Não porque “não tinham problemas”, mas porque escolheram enfrentá-los de outra forma.

E é justamente isso que quero te ajudar a fazer aqui.


Por que parece tão difícil resolver problemas no relacionamento?

Quando os desentendimentos se repetem, quando a distância emocional cresce ou quando vocês começam a se sentir mais como colegas de quarto do que como parceiros, é natural acreditar que o amor está acabando. Mas, muitas vezes, essa sensação nasce de padrões que foram se instalando aos poucos — padrões que também aparecem em situações como relacionamentos tóxicos (que explico melhor no artigo Relacionamento Tóxico: Como Reconhecer os Sinais e Proteger Sua Saúde Emocional).

A boa notícia é: a maioria dos conflitos é resolvível. O segredo está em aprender novas maneiras de conversar, se ouvir e se aproximar.


O Caminho da Reconstrução: Passo a Passo Para Resolver Conflitos de Forma Saudável

1. Comece criando um ambiente seguro para conversar

Nenhuma conversa importante prospera quando estamos cansados, tensos ou distraídos. Escolher o momento certo é um ato de cuidado — com você e com o outro.

Algumas atitudes que fazem diferença:

  • conversem quando ambos estiverem mais tranquilos;
  • criem juntos algumas regras básicas (não interromper, não gritar, não revirar o passado);
  • combinem pausas de 20 minutos caso alguém fique emocionalmente sobrecarregado.

Esse espaço seguro diminui defesas e aumenta a chance de diálogo real.


2. Pratique a escuta ativa — não a escuta para responder

Nós achamos que ouvimos. Mas, na prática, estamos nos preparando para nos defender.

Escuta ativa é outra coisa. É a habilidade de:

  • ouvir para entender,
  • validar o que seu parceiro sente,
  • evitar respostas impulsivas.

Uma frase simples pode mudar tudo:

“O que eu entendi é que quando isso acontece, você se sente… Estou compreendendo certo?”

Você não está concordando com tudo — está mostrando que ouviu.

Essa habilidade é especialmente importante em temas sensíveis, como ciúmes, algo que explico nesse aritgo aqui > Ciúmes no Relacionamento: Normal ou Sinal de Alerta?


3. Identifiquem o que está por trás do conflito — o verdadeiro pedido

Muitas brigas não são sobre o que parecem.

Discussões sobre tarefas, horários ou convivência geralmente têm camadas mais profundas, como:

  • sensação de não ser valorizado;
  • medo de abandono;
  • necessidade de mais conexão;
  • desejo de mais autonomia.

Quando vocês conseguem enxergar o que realmente está acontecendo, deixam de ser dois oponentes e se tornam dois aliados tentando entender necessidades emocionais.


4. Criem soluções juntos — com leveza e criatividade

Com as emoções mais reguladas e a compreensão mútua estabelecida, chega o momento de buscar caminhos.

Algumas orientações:

  • comecem com ideias soltas, sem críticas;
  • procurem soluções que contemplem as necessidades dos dois;
  • transformem decisões em ações específicas (por exemplo: “conversaremos 10 minutos por noite, sem celular”).

Esses pequenos pactos criam uma nova rotina emocional — mais previsível, segura e acolhedora.


5. Olhem para o padrão, não só para a briga do dia

Um erro comum é “apagar incêndios”, mas nunca olhar para o que está causando o fogo.

Identificar o padrão é essencial:

  • um fala, o outro retruca;
  • um se defende, o outro aumenta o tom;
  • um se distancia, o outro insiste…

E o ciclo continua.

Quando vocês passam a reconhecer o ciclo, conseguem interrompê-lo antes que a conversa descambe.

Muitas vezes, padrões difíceis também surgem quando um dos parceiros convive com inseguranças profundas, como acontece no fenômeno do FOMO, que explico neste artigo, dá uma conferida! FOMO: Como o Medo de Estar Perdendo Algo Pode Destruir Seu Relacionamento.


6. Avaliem o que funcionou e ajustem com o tempo

Relacionamento não é “resolver e pronto”. É manutenção, é o dia-a-dia!


Uma ótima prática é fazer check-ins semanais — conversas breves sobre como cada um está se sentindo e o que pode melhorar.

Algumas perguntas úteis:

  • “O que funcionou bem essa semana?”
  • “O que podemos melhorar juntos?”
  • “Você sentiu que fomos um time?”

Esse acompanhamento reduz ruídos e aumenta cumplicidade.


E quando, mesmo tentando, não melhora? (Os verdadeiros sinais de alerta)

Existem situações que fogem da dinâmica normal de conflitos.
Alguns sinais exigem atenção, como:

  • abuso emocional, físico ou financeiro;
  • dependência química sem tratamento;
  • incompatibilidades profundas de valores;
  • infidelidade repetida sem arrependimento;
  • desprezo constante.

Nesses casos, o mais importante é preservar sua saúde emocional e sua segurança.


Construindo um Relacionamento Mais Forte — Juntos

Problemas não são o fim de um relacionamento. Muitas vezes, são um convite para transformar a relação em algo ainda mais sólido e íntimo.

Quando você e seu parceiro criam espaço para conversas seguras, praticam escuta real, identificam necessidades, constroem soluções e cuidam dos padrões emocionais, vocês deixam de apenas “tentar resolver problemas” e passam a construir intimidade de verdade.

Esse é o tipo de trabalho que muda histórias.


Se você sente que já tentou de tudo, eu posso te ajudar

Como psicóloga com anos de experiências, muito já presenciei esses e outros tipos de demandas no consultório. Sim, cada casal possue seu próprio sistema, e baseada no que é trazido, podemos aplicar os métodos que mais funcionam, quando se trata de relacionamentos. A seguir trago alguns pontos mais comentados nas sessões e que eu trabalho ajudando casais:

  • reconstruir conexão emocional;
  • quebrar ciclos de conflito;
  • melhorar comunicação;
  • recuperar o carinho, o respeito e a parceria;
  • aprender habilidades práticas para manter o relacionamento saudável a longo prazo.

Se você está lendo este texto e sentiu que ele descreve exatamente o que vocês estão vivendo, talvez seja o momento de buscar ajuda especializada.

Agende sua consulta individual ou terapia de casal comigo.
você vai encontrar acolhimento, orientação e caminhos reais para transformar o seu relacionamento.

Você não precisa enfrentar isso sozinha(o).
E vocês não precisam se desgastar mais!

Estou aqui para ajudar vocês a reconstruírem — com segurança, respeito e leveza — a relação que desejam viver.

Está gostando do conteúdo que eu criei e quer fazer terapia comigo?

Cada encontro é planejado para oferecer acolhimento, escuta ativa e estratégias práticas que você poderá aplicar no seu dia a dia.
As sessões online têm duração de 45 minutos, realizadas por videochamada, no conforto e na privacidade do seu espaço.
Utilizo a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e métodos comprovados do Instituto Gottman, garantindo um acompanhamento personalizado e eficaz para as necessidades do casal ou da família.

Atendimento Online para todo o MUNDO

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